segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Estadual do Rio Messias é o cara

Por :Pedro Monteiro - 10/10/11 - 13:24 - link fonte:http://waves.terra.com.br/surf/fotos//messias-e-o-cara/49457

Messias Félix, Arnette Matte Leão Rio Surf Pro 2011, São Conrado (RJ). Foto: Pedro Monteiro.


A segunda etapa do Arnette Matte Leão Rio Surf Pro 2011, transferida para as ondas do São Conrado, conheceu seu campeão neste domingo, com ondas de meio metro e boa formação.
O cearense Messias Felix voou alto na final e surfando com total domínio das manobras aéreas venceu seu conterrâneo Pablo Paulino que, também mandava boas manobras modernas e terminou em segundo lugar.

Logo na primeira onda, Messias mandou um aéreo muito alto e recebeu a nota 8,93. Menos de um minuto depois, Messias pegou outra onda excelente e fechou o caixão de seus adversários.
Na segunda onda, Messias fez a nota 7,43 e venceu mais um grande evento na cidade. Messias foi consagrado campeão brasileiro na Barra da Tijuca em 2009.

“Estou muito feliz. Essa onda é muito boa. O Rio sempre tem uma ondinha boa”, disse, o surfista. “O máximo que fico direto aqui no Rio são três meses, mas toda hora eu venho há mais de oito anos. Meu shaper, Thiago Cunha, mora aqui e sempre venho para treinar e fazer minhas pranchas”, completou, Messias.

A disputa final contou somente com um integrante da cidade maravilhosa. Igor Morais foi o representante carioca. Campeão estadual em 2010, o atleta não encontrou boas ondas na final e terminou em quarto lugar.

O terceiro colocado na final, Jano Belo, continua na liderança do circuito estadual. Morando no Rio há cinco anos, o surfista paraibano já se acostumou com a rotina da cidade.
“O Rio é diferente. Tem ondas de todo tipo. Eu já tinha surfado essa onda de São Conrado. Aqui dá altos tubos e a galera local é de paz”, disse, Jano.

A decisão de mudar o local da competição partiu da organização do evento e, mais uma vez, a Adding Sport e a Federação Estadual do Rio de Janeiro mostraram que um evento de surf deve ser feito com ondas de qualidade. Nem que para isso, tenha-se que adaptar a logística às condições climáticas.

“Nunca vamos deixar de finalizar um evento. Trabalhamos com a natureza e é preciso se adaptar à ela. O mais importante para o campeonato é ter boas ondas. Grandes ou pequenas, mas não podem faltar”, disse Sergio Lindemann, da organização de prova.

O evento é especial de nível 3A do Circuito Brasileiro Profissional e oferece 1000 pontos no ranking Brasil Tour ao vencedor e R$ 30 mil em prêmios, sendo R$ 8 mil para o campeão da etapa. No final da temporada, o número 1 do Circuito garante uma vaga na elite do surfe nacional em 2012.?


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