segunda-feira, 15 de junho de 2009

WCT - Mundial do Brasil opta por formato antigo e garante ‘mais’ Slater para o público




Por GLOBOESPORTE.COM Imbituba, SC - 15/06/09 - 15:11





Em má fase, eneacampeão mundial terá chance na repescagem caso perca na estreia. Escolha mantém Mineirinho na luta pela liderança do ranking.

Kelly Slater venceu apenas uma de quatro baterias que disputou na temporada 2009 - Foto: Divulgação ASP


A etapa brasileira do Circuito Mundial, que começa no dia 27, em Imbituba, em Santa Catarina, vai usar o formato antigo de baterias, com repescagem. E um dos motivos é fazer com que o público possa ver os grandes nomes do surfe mundial pelo menos duas vezes.


Entre eles, o americano Kelly Slater, que faz péssima campanha: perdeu três das quatro baterias que disputou e ocupa a 25ª colocação do ranking. No ano passado, Slater abriu mão da etapa brasileira porque já tinha conquistado o título da temporada.


A escolha do formato interfere na briga pela ponta do ranking. Pelo formato antigo, o australiano Joel Parkinson entra na primeira fase e, assim, pode ser ultrapassado pelos compatriotas Taj Burrow (segundo) e Mick Fanning (terceiro), pelo americano CJ Hobgood (quarto), pelo brasileiro Adriano de Souza, o Mineirinho (quinto), e pelo sul-africano Jordy Smith (sexto).


Pelo novo, apenas Taj teria chance. A Associação dos Surfistas Profissionais (ASP) deixou a escolha do formato para os organizadores. Apenas a etapa de abertura, na Gold Coast australiana, não optou pelas novas regras.


Tanto na australiana Bells Beach quanto em Teahupoo, no Taiti, os surfistas disputaram baterias eliminatórias homem a homem do início ao fim. - Muita gente passa o ano inteiro para ver seus ídolos ao vivo, como nosso caso no Brasil. Aí pode dar algo errado, o Kelly Slater, por exemplo, perder de cara como nas etapas de Bells Beach (AUS) e de Teahupoo (TAH), se apresentando só por 30 minutos no campeonato. Isso vale para todos, claro! – disse Xandy Fontes, diretor de prova da etapa brasileira.


No formato antigo, os 48 participantes são divididos em baterias de três surfistas na primeira fase, com os vencedores seguindo direto para a terceira, e os perdedores tendo nova chance na repescagem. Se o início da etapa for adiado três vezes, a comissão técnica mudará para o novo formato: primeira fase com 32 surfistas. Os vencedores passam para a segunda, juntando-se aos 16 pré-classificados.


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