segunda-feira, 1 de junho de 2009

Samia explora a surpreendente Nova Zelândia.



Por Samia Carolina -Correspondente internacional SurfPE - Nova Zelândia - 01/06/09 - 12:00






Tubos em Wainui, Gisborne - NZ - foto:Ranae


Depois da temporada em Bali, a viagem para Nova Zelândia foi uma mudança radical. Meus 5 cinco meses na capital das ovelhas foram suficiente para me surpreender com as belezas naturais e a cultura do país. No surf, o meu primeiro desafio foi encarar a água gelada do mar da Tasmânia. Mesmo no verão o uso do wet suit é indispensável. O frio é compensado com as ondas tubulares e longas, servindo de passarela para muitas manobras.


Visual de Mahia, Nova Zelândia - foto: Samia


Samia em Esponge Bay - NZ -Gisborne - foto:Ranae.


Do aeroporto de Auckland, fui para no Mount Manganui, na região de Tauranga, onde passei duas semanas. Tive a oportunidade de surfar na ilha Matacana que, mesmo com ondas pequenas, senti o potencial do pico. Infelizmente, as duas vezes que fui para Raglan, a capital do surf da Nova Zelândia, o swell estava desfavorável. Fiquei com água na boca para surfar as perfeitas esquerdas que vi nas fotos de revistas de surf locais.


Makarouri view, Gisborne - NZ - foto: Edson Danie.


Além de Raglan, Taranaki e Gisborne, a Ilha Norte da Nova Zelândia tem diversos picos para o surf. Em alguns deles, você pode surfar sozinho. Essa parte da costa do Oceano Pacífico ainda é pouco habitada. Basta juntar os amigos, dirigir algumas "horinhas" pela paisagem das fazendas de kiwi e ovelhas, e descobrir altas ondas rolando com ninguém na água.


Samia dropando em Wainui, Gisborne - NZ - foto: Jose Giacamari


The Point, Makarouri, Gisborne - NZ - foto: Ranae.




Em Gisborne, lado este da ilha norte, foi onde estive maior parte tempo e desenvolvi o Projeto Surf Solidário com a escola de surf para os locais. Gizzy, como é apelidada a pequena cidade, tem cerca de 30 mil habitantes e dezenas de opções para surf com fundos de areias, pedras e picos secretos com ondas de alto nível. A cidade é conhecida por ser a primeira a ver o nascer do sol no mundo inteiro. Os habitantes de Gisborne são os primeiros a comemorar a entrada do ano novo. São 14 horas na frente do horário de Brasília.


Waipiro Bay, Gisborne -NZ - foto: Divulgação


Gisborne, também, é a cidade que possui a maior porcentagem de maoris no pais (50% da população). Os maoris são os índios nativos da Nova Zelândia, com aparência semelhante aos havaianos. Para preservação da cultura maori, o governo tem implantado o ensino da língua e cultura nas escolas. A tatuagem facial é uma característica marcante da cultura. Os tamocos, são os tradicionais designes que descrevem a trajetória de vida e ancestrais maoris.


Passeata dos indigenas Maori - Gisborne - NZ - foto: Samia.

O rúgbi é um dos esportes mais praticados entre os neozelandeses. Os All Blacks são os ídolos do esporte, considerados um dos melhores times de rúgbi do mundo e orgulho para os kiwis. A Nova Zelândia está localizada no continente oceânico com o território de 268 680 km2 e população de 4,150 milhões.

Samia em Wainui, Gisborne - NZ - foto:Jose Giacamari.

Por ser um país isolado do mundo, possui uma diversificação de fauna e flora exclusivas. O famoso kiwi, é uma espécie de ave que só existe na Nova Zelândia e, por isso, o mesmo nome foi dado a fruta e, também, é o apelido aos neozelandeses.


"E Deus viu tudo o que tinha feito, e tudo tinha ficado bom". Gênesis 1:31

Um comentário:

  1. Samia irmã vc é uma benção,nosso Deus é maravilhoso ,o Deus que nos proteje sempra vc é uma filha de Deus perfeita bjos amo vc fica na paz Deus esteja sempre iluminando seus caminhos

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